EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA       

    

        Vivemos em uma “sociedade da informação” ou “sociedade do conhecimento” (BELLONI, 2006; MORAN, 2004) e quais têm gerado mudanças que afetam os valores das pessoas, alteram no relacionamento em especial familiar, nos meios de comunicação, no trabalho e assim também na educação.

        Portanto, a EaD é a possibilidade para a “formação inicial e continuada destes estudantes mais autônomos, já que a auto-aprendizagem é um dos fatores básicos de sua realização”.(BELLONI, 2006, p.39).

        Na educação à distância o processo de aprendizagem autônoma centrado no aprendente e o professor assume como recurso do aprendente, ou seja, o aluno é autônomo, gestor do seu processo de aprendizagem. Seria uma mudança de enfoque do ensino para a aprendizagem, da transmissão de informação para produção de conhecimento.

        É importante, também, argumentar que a educação a distância torna-se cada vez mais uma realidade e uma necessidade, pois além de acompanhar as mudanças sociais e educacionais, oferece aos indivíduos uma diversificação de oportunidades que garante uma educação continuada.

        Por isso, essa modalidade teve mudança na concepção de aprendizagem, de metodologia e de professor, portanto precisamos “conhecer as expectativas e necessidades dos estudantes e conceber cursos, estratégias e metodologias que as integrem efetivamente”. (BELLONI, 2006, p.41).

        Neste ensino também podemos encontrar barreira em relação a aprendizagem do aluno, pois tendem a realizar uma aprendizagem passiva, a produção de matérias ‘pré-empacotados’ e os alunos transmite os conhecimentos assimilados nos momentos de avaliação, ou seja, espera passivamente que o professor traga os assuntos de forma resumida para facilitar a compreensão, sem nenhum senso crítico sobre as informações que está recebendo.

        Ao trabalhar com esse tipo de ensino é necessário que o aluno possua maturidade, e um mínimo de habilidade de estudo para assumir a responsabilidade de trabalhar sem a presença de um professor.

        Assim, o aluno não pode mais ter um papel passivo de receptor de conteúdos e saberes, e sim, sujeito ativo, na construção de seus conhecimentos e impor seu próprio ritmo de aprendizagem, já que poderá decidir quando e onde estudar.

        Será necessário que os professores-tutores elaboram e aplicam metodologias que tornem ativo o processo de aprendizagem e na educação, considerar “o conhecimento como processo e não como mercadoria”. (BELLONI, 2006, apud PAUL, 1990, p.32).

 

      

        A “sociedade virtual” ou “cibernética” (BELLONI, 2006; MORAN, 2004) tem impacto sobre a educação, e também s tecnologias interferem nas relações espaço e tempo, no mercado de trabalho, exigindo um trabalhador responsável, que trabalha em equipe, que tenha capacidades para auto-aprendizagem, com competências de se adaptar às novas situações.